sábado, 31 de outubro de 2015

Livro da Vez: Meu Romeu


       Se eu tivesse apenas uma palavra para descrever esse livro, com certeza passaria dias tentando decidir entre: viciante, surpreendente, quente, dramático, apaixonante e por aí vai... 
     Desde que corri os olhos pelo primeiro capítulo, vi que estava bem ferrada e não conseguiria parar mais. Apesar de ser um livro meio erótico (e eu particularmente não ser uma fã), eu pude não me focar no conteúdo sexual, mas interpretar cada cena como uma necessidade incansável de dois amantes se satisfazerem em relação ao outro. 
    A narrativa da autora é absurdamente perfeita, é possível ler duzentas páginas perdendo-se a noção do tempo e o mundo à sua volta. 

História:
       A trama se desenvolve em torno do universo teatral e é narrada por Cassandra Taylor , que nos traz a história de forma espetacular e intimista, mostrando o seu nervosismo por ter que contracenar com o único homem que não queria ver nunca mais –ou é o que ela tenta convencer a si mesma-. O cara- maravilhoso e sem dúvida o homem mais bonito que ela já viu- é Ethan Holt, um ator de teatro bem sucedido que lhe deu um pé na bunda três anos atrás. 
     A ideia de vê-lo novamente depois de anos é torturante, e não é por menos, ao reencontrar com o gato, ela percebe que apenas um olhar dele ainda mexe com todo seu ser, o que a deixa puta da vida consigo mesma, pois para ela, sua raiva e seu ódio por ele devem prevalecer depois do que aconteceu. 
        O livro é situado em dois tempos que vão se intercalando ao decorrer da história. Com essa dinâmica, vamos entendendo como se conheceram e cada passo que foi dado na passado para que o presente esteja tão caótico e cheio de rancor. Nós temos oportunidade de conhecer as duas faces dos protagonistas, uma Cassie boba de amor e outra já madura e fechada que não sabe mais o que isso significa e está sem dúvida marcada pelas mágoas que o término deixou. Os fatos narrados acentuam as mudanças que ocorreram nas personalidades dos protagonistas, sendo quase difícil de acreditar que são a mesma pessoa. 
      Cassie é uma típica garota que tenta se encaixar e procurar seu lugar no mundo, a saída que encontrou foi se tornar atriz como uma forma de através de outras pessoas, ela conseguir se descobrir. 
        E para sua sorte ou pesadelo, conheceu Ethan Holt, um super lindão que é grosseiro, antipático e isolado mas com um talento incrível. Logo de cara, os dois tiveram uma química indescritível, capaz de acender fogos de artifícios, Cassie se intrigou e logo empenhou-se em derrubar as barreiras que ele construíra diante de si. 
       Com o tempo os dois se tornaram amigos, mas a atração que sentiam um pelo outro gritava toda vez que estavam juntos. Nenhum dos dois pareciam entender ou conseguir controlar essa paixão. Cheio de altos e baixos, a relação dos dois segue em frente por caminhos tortos. Cada pensamento e insegurança dos dois é exposta pela autora, o que faz com que o leitores possam entender suas ações.
         Ao decorrer do livro, a curiosidade -de saber o que Ethan fez para Cassie e se algum dia Cassie irá perdoá-lo- nos impede de parar de ler. 
        Por um bom tempo, eu pensei da mesma forma que Cassie, e achei difícil de acreditar que Holt poderia ter mudado, mas este livro me fez perceber que apesar de todos os fatores, a natureza humana pode ser mudada e reconstruída pelo simples fator que rege nossas vidas: o amor. 

Obs:
    A continuação do romance, intulado de "Minha Julieta", chega nas editoras no dia 26 de novembro. Não vou aguentar esperar.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Uma Série Girl Power

     


    Olá pessoas! Hoje vim aqui para falar sobre algumas séries que espalham o Girl Power por aí.... 
    
1. Para começar o nosso Top 5, temos nada mais, nada menos do que "Supergirl", nessa vemos literamente o girl power, (que piada infeliz rsrs'). Não é novidade que o mundo dos heróis está em alta, seja em HQ's, filmes e séries. E é claro que as emissoras vão tirar o máximo de proveito desta nova febre e nos enchem de coisas do tipo. Uma das mais novas séries desse estilo é Supergirl, heroína que é prima do Superman.


Enredo:
    Kara Danvers(Melissa Benoist), ou Kara Zor-El é a prima do Superman. Quando Krypton estava em perigo e aconteceu toda aquela história que conhecemos do Superman, a série nos traz uma novidade: Kara que tinha 12 anos, foi enviada logo após a partida de seu primo que ainda era um bebezinho para que o protegesse. Porém nem tudo corre bem, e sua viagem se atrasa por anos e quando finalmente chega à Terra, seu primo não precisa mais de nenhuma proteção.
      Kara é adotada pela família Danvers que a ensina a lidar com seus poderes. Porém Kara mantém um estilo de vida bem comum, mas o desejo de um dia poder ajudar as pessoas como faz o seu primo fica sempre rondando seus pensamentos. Até este dia chegue, Kara leva a sua vida trabalhando para uma magnata da mídia, que querendo ou não, a comparamos com a inigualável Miranda Presley de O Diabo Veste Prada. Tudo ia bem, quer dizer, tudo ia normal em sua vida, até que uma noite, Kara não vê escolha a não ser usar seus poderes para salvar sua irmã adotiva, revelando assim a sua existência ao mundo. Ela abraça a camisa de herói, mas logo fica na mira do governo e de super vilões que irão aparecer ao longo da temporada.

O Piloto:
    Oficialmente, a série só deveria ser lançada mais ou menos em novembro, mas para a nossa alegria, o piloto vazou com esses seis meses de antecedência. Especulam que foi apenas uma estratégia para medir a opinião do público. O fato é: vazou e o mundo teve acesso. Eu assisti, e na minha opinião, não foi uma série que me arrancou suspiros, risadas, tensão, ou alguma reação da patente Letícia Feelings. Eu, como amo a todos os heróis sendo da DC ou da Marvel, fiquei a todo momento esperando ver a cara do Superman, que tem um recast mais bonito a cada filme/série. Mas realmente focando nesta heroína, não achei a série tããão fraca. Adorei a história, o cast, a comédia que ronda pela série e acho que tem potencial. Como foi apenas o piloto, não quero tomar opiniões logo de cara, e vamos ver como a história vai se desenrolar.
    Claro que vai existir aquele clichê de se parecer com toda a história de heróis, mas não é assim mesmo? Afinal, o bom de toda a história de um herói é saber que um dia ele se passou por uma pessoa comum, e ninguém percebeu seu potencial até que alguma coisa incrível acontece e toda a nossa ótica a respeito das pessoas mudam.
      Confesso que se não fosse uma coisa mais destinada ao público teen, penso que seria um pouco melhor, com mais seriedade. Assim, mostraria que uma heroína pode ser tão badass quanto aos másculos heróis que estamos tão acostumados em ver.
     Ah, ultima coisa, nem tentem comparar com Smallville, é beeem diferente!

Trailer:

Se você gostou deste post, não deixe de conferir a segunda série deste Top 5: Séries à la Girl Power. Não perca! :)

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Pra ler e se apaixonar

Como uma leitora nata de romances, é claro que, Nora Roberts está entre as top 10 da minha lista de melhores escritoras romancistas. E se você assim como eu, adora se prender em livros de amor de idas e vindas, se joga no quarteto de livros da Nora, que conta em quatro livros  a vida de cada uma das quatro amigas e sobre seus respectivos romances e cargos numa empresa de casamentos.

Quarteto de Noivas


O primeiro livro da série (Álbum de casamento) fala sobre a fotografa Mackensie Elliot, sua conturbada mãe, a amizade indestrutível entre as quatro amigas e seu romance desconfiado com Carter Maguire.


"Mackensie Elliot não teve uma infância feliz. Seus pais se separaram quando ela era pequena e nenhum dos dois deu muito apoio e atenção à filha. Seu porto seguro eram as três melhores amigas – Parker, Laurel e Emma. Elas cresceram unidas e fundaram uma empresa de organização de casamentos na qual Mac é responsável pela fotografia. Ela não tem do que se queixar. Trabalha com o que ama, possui um negócio próprio que garante sua independência financeira e tem as três melhores amigas do mundo. O que mais uma garota poderia querer? Na adolescência, Carter Maguire era tímido, meio nerd e nunca teve coragem de se declarar para a menina ruiva de quem gostava. Mais de dez anos depois, ele está de volta à sua cidade, para dar aula de inglês na escola em que estudara. Intimado a acompanhar a irmã numa reunião para planejar o casamento dela, Carter não está muito animado com a ideia. Mas isso muda assim que ele chega ao local e dá de cara com sua antiga paixão de adolescente. Um encontro casual e desastrado, que pode virar suas vidas do avesso e mudar completamente a ideia que tinham sobre o amor. "

Confira os resumos sobre os próximos livros aqui.


sábado, 30 de maio de 2015

I get along without you very well

    Um belo dia, eu estava ouvindo uma playlist e essa música começou a tocar. A letra me chamou bastante atenção, e de repente, me vi inspirada a contar uma história. Esta pequena narrativa em primeira pessoa, retrata os pensamentos de uma mulher que recentemente perdeu seu marido, e agora, de todas as formas tenta esquecê-lo, mas falha em todas as tentativas.


    


    "É claro que sinto sua falta. Sinto falta do calor do seu colo. Dos seus abraços. Dos seus sorrisos. E dos MEUS sorrisos que eram arrancados por você.  Mas tudo aconteceu e eu te esqueci da maneira que deveria.
    É claro que esqueci. Exceto quando falam o seu nome, ou quando alguém sorri da mesma forma que você sorria. Mas eu me dou muito bem sem você.
    Como eu sou boba de pensar que meu coração quebrantado poderia esquecer a química que eu sinto por você. Eu deveria me apaixonar novamente? Não, é melhor eu continuar assim, porque eu me dou muito bem sem você.
    Exceto no verão. É realmente confuso no verão, onde fico pensando na nossa felicidade e de como pensávamos que o Sol estaria ao nosso favor. O Sol continua como está, mas tudo mudou. Meu coração está sozinho, mas estou muito bem sem você. Porque te esqueci da maneira que deveria.
    Meu coração está em pedaços, porém um dia ele irá se curar e poderá bater mais forte novamente. Será por outro, claro. Por que te esqueci. EU te esqueci, da maneira que deveria.
    Será que um dia eu serei capaz de ver um sorriso e não me lembrar do seu? Ou sentir o Sol na minha pele e lembrar que aquele mesmo calor era antes confundido com o seu? É claro, por que eu já te esqueci, da maneira que deveria.
    Tudo aconteceu. Do jeito que deveria acontecer. Estou só. Você se foi. Está num lugar melhor. O lugar que eu estou é ruim? Esperar minha vez para chegar até você parece ser mais doloroso do que nunca poder te alcançar. Você não faria isso. E eu estou bem, porque já te esqueci.
    Eu te esqueci. Eu estou te esquecendo. Eu sempre te esquecerei. Será que é este o verbo certo?

Eu me dou muito bem sem você?!"


Summer Love



      Era noite, meus olhos estavam avermelhados e doloridos, as lágrimas não saíam mais, nem mesmo quando a tristeza era minha única aliada.
   Eu tentava com todas minhas forças não me soltar de seu corpo, meus dedos entrelaçados aos seus me faziam sentir segura e confortada, era um momento meu, um momento nosso.
    Estávamos no aeroporto, talvez em um lugar que poderia ser considerado naquele momento um lugar de tortura eterna, você iria, e eu, eu ficaria. Talvez seguiria outro rumo, ou continuaria em uma vida sem noção e descabida do normal.
     Eu estava angustiada, e a única palavra naquele momento era DOR, a qual eu nunca havia sentido antes, nunca havia provado algo semelhante, nunca tinha tido a amarga experiência.
   Você me levou a passos curtos ao portão de embarque, estava com a camisa quadriculada, a mesma de quando te conheci naquele show de rock, suas calças eram novas e seu all star estava sujo e desamarrado, eu pude registrar cada detalhe, seu olhar baixo e decadente, seus dedos gelados envolvendo os meus, e seu cabelo despenteado exatamente igual de quando acordamos juntos e enrolados nos lençóis. Chegamos ao portão, você recebeu uma ligação, sua mãe, na verdade sua família. Você foi monótono, falava coisas necessárias, eu não tinha  certeza do que exatamente se tratava o assunto, mas pensava que poderiam estar com saudades de você. Foi difícil pensar em que talvez poderia ser outra mulher, outra pessoa do outro lado da linha. As lágrimas inexistentes, voltaram com força, quando você reparou meus olhos marejados me embalou com seus braços fortes e frágeis ao mesmo tempo.
    Aposto que manchei sua camisa com minhas lágrimas, mas não fui capaz de constatar isso no momento. Você me afastou e me fitou com seus olhos castanhos, o encarei e senti você mergulhar nos meus olhos azuis, um misto de desejo e dor fluiu em meu ventre e tive vontade de gritar no meio de toda aquela multidão na ponte aérea.
     Você me olhou alguns minutos, e me senti nua frente a você, naquele momento apenas as lembranças me surgiam à cabeça. Como tudo aquilo poderia ter acontecido? Um amor de verão havia sido realmente o que eu jamais acreditaria, mas naquele verão de 97 você apareceu, e eu não sabia o que pensar diante de toda sua imponência, eu jamais pensaria que um dia me apaixonaria por um estudante de intercâmbio que estava em Washington de passagem, mas me apaixonei, e esse estudante era você Bryan Johnson. A menina que você encontrou aos prantos por que estava perdida no meio da plateia do show, que havia se separado das amigas para um simples lanche, e era burra o bastante para se distanciar a ponto de se ver perdida, você a encontrou.
    Eu estava fora de órbita, acho que aquelas garotas nunca foram minhas amigas, me deixaram na pior, drogas e álcool rolaram por lá e você nem mesmo ligou para o meu estado naquele momento. Desculpa, eu deveria estar parecendo uma drogada sem futuro, mas eu apenas quero deixar claro, não era eu mesma naquele momento.
   Você estava sozinho, passeando entre os cabelos punks e coloridos no meio da plateia fervorosa. Esbarrei em você aos vômitos, você deve ter ficado com dó de mim, por algum motivo você me ajudou. Destino? Talvez. Você me ajudou, me abrigou, me pagou um táxi. Você foi um real cavalheiro. No outro dia nos trombamos em uma padaria, lembra? Destino de novo? Eu não me lembrava de inicio, mas assim que você falou comigo, caí em mim sobre o dia anterior, o café sem açúcar na minha mão anunciava minha ressaca.
Conversamos, nos apaixonamos, você tinha mais 4 meses na cidade, e foram os melhores 4 meses de toda minha vida!
    O portão de embarque estava prestes a ser fechado, seu avião iria sair daqui 10 minutos, e eu ainda estava sendo observada por você. Enrolei meus dedos em volta de seu pescoço, você pousou suas mãos em meus quadris, nos encaramos, você sorriu um sorriso feliz com fundo melancólico, e me beijou. Me devorou por inteiro ali mesmo, no meio de um aeroporto.
    Foi incrível. Sua língua, seus lábios, você era mágico. Você se foi. Não sei mais a quem recorrer depois de 18 anos. Não sei se devo te ligar. Ainda te espero!

The First One


          Chega ser engraçado como o mundo dá voltas, nas quais você sempre se encontra de uma maneira diferente. As possibilidades, oportunidades, chances, sempre são diferentes, muitas coisas são diferentes. Nessas mudanças, é comum sentir medo, receio, pavor, mas é mais comum ainda, dizer NÃO. Talvez não seja tão conveniente, mas às vezes o nosso orgulho é maior do que qualquer outra coisa, talvez ate mesmo nossos medos. Encontro-me em total montanha-russa, e chego a sorrir sobre toda essa situação, meus dedos gelados, pernas cruzadas e notebook sobre elas, meus lábios formam um perfeito sorriso, posso sentir minhas bochechas avermelhadas com o gesto, penso em como você pode reagir ao ler esse texto, em como fui corajosa em dizer SIM para tudo isso, que é novo, é o agora. E tudo que é novo me assusta; poder compartilhar ideias, as quais não sei exatamente se são boas ou não, me deixa em duvida se deveria estar aqui. Mas sei que tudo aquilo que meus sentimentos decidirem, meus dedos escreveram.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Novos ares, pessoas novas.

Olá pessoas,

 Quem vê o blog com frequência (ou de vez em quando), sabe quem é que manda por aqui, Letícia Inácio conhecida como lelet. A questão é que, ela me convidou para ajuda-la a desvendar um dos maiores inventos da humanidade: os livros; e fico muito lisonjeada de poder passar aqui um pouco do que aprendi nos meus 18 anos de vida. Provavelmente vocês nunca me viram, nem em algum starbucks ou biblioteca que frequentam. Sou meio tímida, a tipica garota que gosta de livros e que adora se esconder atrás das suas enormes páginas. Diferente de tudo que já fiz, como: plantar uma árvore, escrever um livro, dizer oi para um mendigo, vai ser escrever aqui, ter a certeza de que posso saber que vocês irão ler (ao menos eu espero), e ter a alegria de simplesmente escrever sobre o que eu amo. Aos poucos nós vamos nos dando bem e aí o que tiver de ser, será. Vai ser uma grande honra pra mim, e espero que tudo o que eu escrever aqui chegue a vocês como uma influência boa. AAAAH! Me chamo Sarah, futura arquiteta.

Até breve! xx